sábado, 9 de agosto de 2008

Pedestres têm que disputar espaço com os veículos, nas ruas do bairro


Andar a pé pelas ruas do bairro, é muitas vezes uma aventura perigosa. Principalmente nas vias mais movimentadas, por onde passam as três linhas de ônibus que atendem a região. Dessas, a Antônio Pastre e a Herecê Fernandes são, sem dúvida, as mais complicadas. Principal ponto de comércio e acesso do bairro, diariamente se torna um front de batalha entre pedestres, ciclistas, motoqueiros, carros, ônibus e caminhões. Todos têm que dividir o mesmo espaço, pois não há calçadas ou ciclovias.

Este é um problema encontrado pelos moradores do bairro, como é o caso da cabelereira Elizete Bonfim dos Santos, de 41 anos. Que tem que andar diariamente pela rua Herecê Fernandes. Ela diz que caminhar pela rua é muito perigoso, pois pessoas e veículos ocupam o mesmo espaço. A comerciante Rosenilda Haramatiuk, de 27 anos, diz que além do perigo a rua está abandonada pelos órgãos governamentais “A rua está feia com as poucas calçadas, cada uma de um jeito, de um tamanho, não tem como andar”, afirma.

Os moradores contam que as ruas sem calçadas acabam gerando polêmica a cada nova eleição, pois políticos interesseiros acabam indo ao bairro, prometendo a revitalização das vias e, quando passa o período eleitoral a situação continua igual.

A prefeitura diz que sozinha não pode fazer nada, pois, desde 2005, a Lei municipal 11.596, diz que a responsabilidade pela construção das calçadas é do morador e, somente quando é realizada a pavimentação definitiva é que a prefeitura executa as obras de revitalização das calçadas. Mas eles lembram que o os moradores podem se organizar e procurar a prefeitura, propondo uma parceria na construção das calçadas. Onde o morador e a prefeitura trabalhariam em conjunto na obra, reduzindo os custos.

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